Um Olhar Tupiniquim!
Às vezes um olhar nos
intimida a prosseguir o caminho que queríamos seguir, não adianta tentar
modificar algo implícito aos gestos praticados.
Na ação do tempo,
inexiste voltar atrás, quando percebemos um retroceder infinito, nesses
momentos o melhor a fazer é transgredir o impossível.
Carregar culpa por
desafiar os próprios limites, evidentemente não é uma escolha agradável,
preferível sinalizar os corações apaixonados.
Eles estão sempre
motivados, criando e recriando os temperos infalíveis do amor, diversificando
nas serenatas da vida, algo de imprescindível.
Se sentirmos antes de
ouvirmos? Dificilmente, conseguiremos alicerce para amenizar qualquer que seja
a dor, imagine então sermos curados?
E, como enfrentamos
essas maledicências lançadas, sempre com um pretexto de causar repúdio.
Transparecendo ser além do impreterível.
Viajando pela estação
do sentir, encontramos sinais visivelmente estabelecidos de quem não admite
sofrer, mas, torna-o refém, seus condenados.
Na lei do mais forte,
aguente quem puder..., há desfaçatez maior? Rejeição aos olhos do Mundo,
absorvendo as escuras. Sim, verdade perceptível.
Palavras tolas
confundem o cérebro, submergem possíveis atitudes que engrandeçam pessoas
aflitas, ociosas por ter seus aliados.
Intrigados as decepções
cotidianas, frequentemente ocorridas e valorizadas, muitas vezes, cultuadas na
tolice de aceitar o inconcebível.
Essa crença que vaso
forte, não quebra à toa é ilusão, a menos que estejamos próximos e apropriados
do Amor de Deus, bem Interligados.
Passos tridimensionais,
são lançados na areia e tudo o mais, Ele triunfará com Poder transformador,
absolutamente único e compatível.
Hoje, o coração
redemoinhou uma aflição como nunca. Instintos latentes, tornam-se pura imensidão,
dificultando aproximar-me dos Sagrados.
Chuvisco do Céu, chouriço
no bar, Corisco sem Dadá, apenas para relembrar o “Diabo Louro”, fazendo uma
rima de momento, ser intangível?
Origem a “Deus e o
Diabo na Terra do Sol”, fascínio de Glauber Rocha no cinema, personagem vivido
por Othon Bastos, tempos relembrados.
Que não voltarão
jamais, mas que precisamos conhecer para poder dissertar, um povo sem Cultura é
como uma manada de elefantes, incompatível.
O olhar passageiro recorreu ao passado,
trazendo a tona outros significados, quem imaginava flutuar nesse mar? Estão
plenamente sós, desafiados.
A reviver, sem que a
primeira impressão fique. Fugindo o previsível, esperado, correndo a procura do
mais inacreditável, indefinível e irreconhecível.
Árdua luta pela excelência,
conservação, harmonia, interação, esperança, superação e aliança do que tanto
almejamos. Desconhecemos, seríamos alienados?
Exceções à parte,
evidente que sim! Seres extremamente banais, circulam nossa volta como
verdadeiros donos da “Nação tupiniquim”, filosofando de sensível...!
Edijanio Da Silva
Freitas. Um Olhar Tupiniquim! Em, 05/03/2013 às 18h e 45min.